Uma das primeiras empresas potiguares a trabalhar com a gestão de energia elétrica, envolvendo as áreas de eficiência, direito e monitoramento, a Gynga Energia atua com a economia energética tanto em consumo como em tributos. Fundado em 2015, o empreendimento já é uma referência no mercado e, desde que entrou na incubadora Inova Metrópole, em 2017, já firmou 15 contratos para administrar e otimizar gastos energéticos de outras empresas norte-rio-grandenses.
A Gynga oferece como serviços a elaboração de projetos, consultoria e comercialização de equipamentos, sempre com foco na economia absoluta, principalmente para clientes de médio e alto consumo. Além da criação, desenvolvimento e instalação de projetos fotovoltaicos. Dessa forma, ela se apresenta como o braço de gestão elétrica de pequenas, médias e grandes empresas, com participação efetiva dos sócios na realização dos serviços prestados.
A equipe é composta por quatro engenheiros eletricista formados na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e um matemático vindo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Os sócios se dividem entre os segmentos da empresa: Déo Queiroz Carlos e Gabriel Wanderley são responsáveis pelo desenvolvimento de hardware e software para monitoramento de energia; Marcelo Gomes e Eduardo Costa focam na esco (eficiência energética); enquanto Rafael Muniz é dedicado às questões de direito de energia.
Atualmente, o projeto principal da Gynga é o desenvolvimento de uma tecnologia própria: um medidor eletrônico de fácil adaptação e instalação, para ser utilizado nos quadros de alimentação e distribuição das unidades consumidoras.
A intenção é poder separar a utilização de energia de forma detalhada, como explica o responsável pelo setor de eficiência, Marcelo Gomes: “Vamos supor que uma empresa de reciclagem tenha o setor de lavagem, de trituração e de extrusão. Nossa ideia é desenvolver o monitoramento específico de cada um deles, a fim de descobrir exatamente onde existem oportunidades de economizar”.
O medidor é um circuito eletrônico integrado com um software para aquisição de dados e lançamento em nuvem. Já em fase de testes, a tecnologia deve entrar em regime comercial no início de 2019.
Para chegar até os clientes, a Gynga realiza um estudo tributário em busca de organizar e encontrar benefícios e enquadramento fiscal para reduzir as contas dos seus contratantes. Com um bom ano, a expectativa é fechar 2018 com uma entrada em torno de R$ 400 mil.