Z-Safe cria tecnologia para testagem de compostos químicos e otimização de indústria  

Originada de uma pesquisa acadêmica de Biotecnologia conduzida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Z-Safe é uma startup que aposta na utilização de embriões de peixes como alternativa para testes de componentes químicos de produtos em desenvolvimento. 

A utilização desse material orgânico (especificamente do zebrafish) oferece uma abordagem econômica para empresas avaliarem o impacto ambiental, a segurança e a eficácia de seus novos produtos, contribuindo para o desenvolvimento de novas estratégias na área de biossegurança.

Atualmente, a Z-Safe atua na área de compostos químicos, oferecendo serviços para testar a segurança de novos produtos antes mesmo de serem comercializados. Assim, a empresa atende tanto o mercado de testes para pesquisas acadêmicas como o de empresas que desenvolvem novas moléculas, como as indústrias de cosméticos e a farmacêutica.

Modelo alternativo

A ideia de criar a Z-Safe surgiu durante o curso de doutorado em Biotecnologia do CEO Augusto Monteiro de Souza, o qual percebeu no mercado a necessidade de se desenvolver um modelo alternativo ao uso de mamíferos para avaliação da biossegurança de produtos. A inspiração veio do reconhecimento internacional do modelo de avaliação com ovos de peixe, utilizado em diversos laboratórios ao redor do mundo. 

Com o apoio de editais como Centelha RN e Startup NE, a Z-Safe foi fundada e já realizou serviços para diversos pesquisadores ao redor do Brasil.

O diretor da empresa, Augusto Monteiro de Souza, conta que, com o modelo alternativo e um método de testagem inovador, pretende crescer cada vez mais a Z-Safe, tornando-a um importante player no mercado de biossegurança. 

“Com um mercado em crescimento e uma demanda crescente por alternativas éticas e eficientes aos testes em animais, a empresa tem oportunidades de expansão para novos clientes, mercados e segmentos”, conta Souza.

Mais informações podem ser conferidas no site.