Após assinar um associação com a Fundação FIWARE, organização internacional que promove o desenvolvimento de soluções inteligentes em todo o mundo, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) prevê a criação de um novo espaço (iHUB) para desenvolvimento de pesquisas, estudantes e iniciativas na área de Cidades Inteligentes.
Durante o Summit Cidades, evento nacional que aconteceu em Florianópolis (SC) na última terça-feira, 25, o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), representado pelo professor Frederico Lopes, oficializou o acordo, que marcou o início da criação do iHUB e de uma série de ações possibilitam a disseminação de tecnologias open-source, responsáveis por tornar as cidades brasileiras mais inteligentes, sustentáveis e integradas.
O novo espaço será sediado no próprio IMD, com apoio do seu Parque Tecnológico Metrópole Digital (Metrópole Parque), e estará atrelado ao Smart Metrópolis – laboratório do IMD especializado em Cidades Inteligentes – o qual também dá nome ao espaço: Smart Metrópolis iHUB FIWARE.
1ª do Brasil
O acordo, assinado pelo reitor da UFRN, professor Daniel Diniz Melo, classifica a Universidade como a primeira do Brasil a contar com um iHUB Fiware. Essa iniciativa existe em diferentes países ao redor do mundo, empenhados com o surgimento de soluções inteligentes para tornar cidades integradas e mais funcionais para seus moradores.
Localizado na sala B424 do IMD, o novo iHUB ofertará uma série de serviços, como treinamentos para prefeituras e empresas na área de Cidades Inteligentes, além de análise de dados e auxílio em tomadas de decisões no campo das políticas públicas.
Também nesse ambiente, com articulação de professores e alunos de graduação e pós-graduação, serão conduzidas turmas de nível superior sobre Cidades Inteligentes e uso da tecnologia FIWARE.
“Nossa proposta é contemplar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com a plataforma FIWARE, envolvendo tecnologias como Internet das Coisas, Inteligência Artificial, blockchain, computação em nuvem, dados abertos, engenharia de software, entre outras áreas”, comenta Frederico Lopes.