Você já pensou em internacionalizar a sua startup? Projeção a nível internacional, aumento das receitas e captação de bons talentos para seu time de colaboradores são apenas algumas das vantagens que surgem quando se internacionaliza uma empresa. Esses retornos não aparecem do dia para noite, e ter um bom conhecimento a respeito do assunto ajuda bastante na hora de dar o primeiro passo rumo à internacionalização.

Mas quem é a melhor fonte para falar sobre o assunto? Empreendedores que passaram pela experiência, bem sucedida, de internacionalizar o seu negócio. Foi pensando nisso que a Inova Metrópole, incubadora de empresas do parque Tecnológico, convidou os empreendedores André Jimmy, da Green Pallets e Felipe Neves, da Fix It, participantes do programa de TV Shark Tank Brasil, para discutir sobre o tema por meio da oficina “Investimento e internacionalização para startups”.

Voltada para as empresas incubadas e pré-incubadas na Inova, a oficina aconteceu na tarde desta quinta-feira (16) e foi um momento para orientação, bate-papo e discussão a cerca dos possíveis investimentos que startups podem iniciar e metodologias para internacionalizar um negócio.

Os palestrantes falaram sobre os tipos de investimentos que existem, quais os principais perfis de investidores e os tipos de contratos que existem. Já no que diz respeito à internacionalização propriamente, os convidados deram ênfase ao programa Startup Visa Portugal, projeto que permite a empreendedores estrangeiros abrir sua empresa ou startup em Portugal.

“Aqui no IMD tem várias startups que estão em um nível avançado, então essas empresas podem abrir filiais em outro país e validar um outro tipo de produto em outro mercado. Dessa forma, a internacionalização é muito importante para algumas startups, não só aqueles que já estão bem tracionadas, mas também para aquelas que ainda nem começaram”, explica André.

Os palestrantes também salientaram que a falta de informação é um dos principais empecilhos para o crescimento e projeção de uma empresa a nível exterior, destacando suas experiências no ramo do empreendedorismo.

“No começo da minha startup, quando eu fui procurar investimento não sabia muito sobre o assunto e também não sabia sobre os tipos de contrato. Por causa disso, eu tinha muito receio de que o investidor simplesmente entrasse e quisesse mandar lá dentro e que a gente perdesse o propósito do meu negócio. Porém, depois da orientação correta e de algumas tentativas, vemos que os resultados positivos aparecerem”, relembra André Jimmy.